Sobre este espaço

Este é um espaço destinado à reflexões acerca da memória, do tempo e de histórias.. Histórias de vida, histórias inventadas, histórias... Um espaço onde a imaginação possa fluir, viajar. Um espaço também para escrever sobre minhas reflexões referentes aos meus estudos sobre arqueologia e antropologia... Antes de mais nada, uma espécie de Diário daquilo que me impulsiona, um lugar para organizar (ou tentar) meus pensamentos.. antes que eles voem por aí.

Boa exploração!

Roberta Cadaval

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Feliz Desnatal e um Próspero Ano Todo a você*

Fotografia de Cristiana Santos

É o fim do ano de 2011... e qual o significado deste fim? Ou o que representa o novo ano que chega? Lembro que, ao completar um ano da partida de meu pai, fiz uma reflexão acerca do tempo... das datas e das convenções que giram em torno do calendário Gregoriano. "Então é Natal e o Ano Novo também!" fazem parte deste universo. O mês de dezembro finda e as pessoas listam metas para o ano seguinte. Não alcançam a maioria, mas iniciam o semestre cheias de gás e esperanças de mudanças! Esse gás se esvai aos poucos e as pessoas ficam sem ânimo, torcendo para que logo chegue o novo ano. Bom, tudo bem, é um ciclo que se encerra, dando início a novas oportunidades e recomeços. Mas estas datas ficam envoltas de uma magia um tanto falsa de almas caridosas e solidárias... que logo se quebram com o novo ano que se inicia. Precisamos parar de apenas pedir e FAZER mais, o ano todo. Esta reflexão foi suscitada através da observação do comportamento alheio neste período, mas foi potencializada com um texto que a minha amiga Tié Lenzi compartilhou na sua página do Facebook, hoje pela manhã. Tié, me dei a liberdade de encerrar as atividades do meu blog em 2011 com o texto que compartilhastes conosco.. ok?!
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O que me mais incomoda é o excessivo contraste entre o Natal e o resto do ano. Note: a cidade enche-se de enfeites e luminosos que piscam, como que desejando tornar-se outra que não seja a urbe cinzenta de sempre. Mas por que cargas d`água pessoas deixam de fechar os vidros de seus carros aos pedintes, cumprimentam desafetos do serviço, contribuem com instituições de caridade, trocam abraços e presentes apenas agora?

Costumo dizer que datas não passam de convenções, e que certos estavam os personagens de Lewis Carroll, que diariamente faziam festas para comemorar o Dia do Desaniversário. Afinal de contas, por que celebrar aniversários, que ocorrem apenas uma vez por ano, e ignorar os demais 364 dias?

A mensagem de fim de ano que deixo, pois, é esta: todo dia é ocasião para acreditar no amor a despeito da aleatoriedade do universo, reafirmar esperanças (inclusive as que mofam amarfanhadas no armário do olvido), evocar sementes e estrelas como símbolos de potencial e concretização, abraçar demoradamente cada pessoa querida no mínimo 42 vezes por mês, adiar sua lápide e, principalmente, tratar de ser feliz.

Feliz Desnatal e um Próspero Ano Todo a você!

(Alexandre Inagaki)
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Então encerro estes devaneios soltos, desejando que sejamos mais vibrantes, mais amantes, mais felizes e iluminados...
Que tenhamos alma de criança, diante da magia existente em uma bolha de sabão...
Que tenhamos mais paz e poesia neste novo ciclo de oportunidades...
E que saibamos aproveitá-las, a cada dia do ano!  



O quê estes filmes têm em comum?

O quê estes filmes têm em comum?
"Le fabuleux destin d'Amélie Poulain", "Uma vida iluminada" e "Coisas insignificantes".