As coisas em constante movimento e eu estática a observar. Luzes distorcidas, luzes difusas, sons que se misturam ao veludo azul nos meus ouvidos. Azul da encantadora de baleias, o azul do lápis que acaricia esse papel. O lápis que veio voando pelo gesto carinhoso de um amigo. Rompendo fronteiras. Os sentimentos viajam, estáticos na fluidez do tempo,contrários a direção que estou sendo levada. Quero caminhar rumo ao longe, mas agora a chuva insiste em me mostrar coisas que não quero ver. Inerte em meus pensamentos tão distantes. Sonho, vida, amor e arte. A realidade insiste em me transportar do mundo em que estou agora. Velocidade é o estado da razão. Quero ser livre, viver no mundo que é real dentro de mim. Mundo cheio de cores, cheiros e tons. Curtir e perceber os sinais a minha volta. Para a chuva e me diz que estou no caminho certo. Tempo de voar, viver, sonhar. Distante daqui tão perto de mim. Vou ao encontro daquilo que me chama. E assim, continuo buscando os caminhos que tem coração.
Vida!
Experimentei a sensação de vivacidade. Senti meu corpo.
Enchi os pulmões de ar e senti esse sopro que alimenta minha alma.
Meu pai acariciou meus cabelos através do vento e das gotículas que não cessam em cair. Pássaros e mandalas cantando para mim. Violetas, talvez?
Sensação de plenitude. Vejo que tudo valeu a pena...
Obrigada!
1 comentários:
Coisa boa poder voltar a ler teus escritos!
Beijos e muitas felicidades!!!
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