Hoje eu ganhei um presente. Kleiton & Kledir em seu último álbum "autorretrato". É leve, bonito, gostoso de ver e ouvir. Tem poesia. Tem simplicidade. Onde o menos é mais, que nos faz pensar no tempo, nas estrelas, na vida, na lua. Fala de amor. É a poesia em forma pura. É a amizade sincera entre dois irmãos. Um ensina a viver, o outro ensina a sonhar. Brincadeiras, sonhos, memórias e realidades. Histórias de vida... Lembranças de histórias que viraram canção. Um faz a poesia, o outro a melodia. Eles inventam e aumentam essa história. Uma história que começa assim...
Auto-retrato pode ser um desenho. Um texto. Uma canção. É alguem falando de si mesmo. Mas quem garante que ele não tá inventando história? No meio da realidade sempre vem um monte de fantasia. Como dizia John Lennon, "metade do que eu digo não faz sentido". Agora qual a metade que vale... você terá que descobrir sozinho! (Autorretrato - Kleiton & Kledir)
E por pensar em auto-retrato, porque não fazer um exercício de olhar pra dentro? Olhar pra si, se "auto-contar" pra si mesmo. Por uma busca identitária. Quem somos nós? O exercício de olhar pra dentro compreende um sem número de esforços. Olhar pra dentro é voltar-se para a respiração. É imergir no mundo dos próprios sentidos. É sentir estar vivo. O coração batendo no ritmo da música. É sentir o corpo como um organismo que pulsa. É não pensar em nada e se permitir ser. É pensar em todas as coisas ao mesmo tempo. É se contradizer. Olhar pra dentro compreende reconhecer os seus limites. É buscar refletir porque eles existem e se podem ser corrompidos. Olhar pra dentro é experimentar o efêmero. É um caminho para o auto-conhecimento. É respirar fundo e sentir o trajeto do ar preenchendo os pulmões. Somos efêmeros a cada instante que sentimo-nos. Olhar pra dentro é dar prazer aos sentidos. É ouvir o som que alimenta a alma. É captar o cheiro que te deixa introspectivo ou nostálgico. É sentir na boca o gosto que te satisfaz. É tocar na pele que desliza nos sonhos. É apreciar a composição das cores e harmonias na multiplicidade de imagens que permeiam nosso habitat. É fazer/sentir amor. Olhar pra dentro é desacomodar-se e encontrar o eixo. O exercício de olhar-se compreende um estado de paz.
E por pensar em auto-retrato, porque não fazer um exercício de olhar pra dentro? Olhar pra si, se "auto-contar" pra si mesmo. Por uma busca identitária. Quem somos nós? O exercício de olhar pra dentro compreende um sem número de esforços. Olhar pra dentro é voltar-se para a respiração. É imergir no mundo dos próprios sentidos. É sentir estar vivo. O coração batendo no ritmo da música. É sentir o corpo como um organismo que pulsa. É não pensar em nada e se permitir ser. É pensar em todas as coisas ao mesmo tempo. É se contradizer. Olhar pra dentro compreende reconhecer os seus limites. É buscar refletir porque eles existem e se podem ser corrompidos. Olhar pra dentro é experimentar o efêmero. É um caminho para o auto-conhecimento. É respirar fundo e sentir o trajeto do ar preenchendo os pulmões. Somos efêmeros a cada instante que sentimo-nos. Olhar pra dentro é dar prazer aos sentidos. É ouvir o som que alimenta a alma. É captar o cheiro que te deixa introspectivo ou nostálgico. É sentir na boca o gosto que te satisfaz. É tocar na pele que desliza nos sonhos. É apreciar a composição das cores e harmonias na multiplicidade de imagens que permeiam nosso habitat. É fazer/sentir amor. Olhar pra dentro é desacomodar-se e encontrar o eixo. O exercício de olhar-se compreende um estado de paz.
2 comentários:
que gostoso este texto, Roberta! eu tenho pensado bastante sobre trabalhos auto-retratos. Fiquei muito tocada após visitar a exposição do Leonilson, o qual me tocou muito. O álbum do Kleiton e Kledir é mesmo um encanto. eu o adoro! Abraços saudosos, querida.
medir o tempo sempre foi o grande fascínio do homem, por isso essa grande evolução em maquinas para medir o tempo, até os relógios atuais..
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